Longe de ser um texto acadêmico, este artigo deseja ser um singelo ensaio sobre os tipos de lideranças que encontramos hoje em nossas organizações. Não obstante o estilo de vida que cada um, existem correntes que aceitam a idéia de que liderança é um dom que nasce com a pessoa, outros acreditam que é uma atitude que pode ser aprendida, mas em ambas as linhas de pensamento, a liderança é uma qualidade a ser desenvolvida e aprimorada na e para a vida.
Antes de tudo, é preciso saber o que se sabe. Sabiamente a filosofia oriental de nossos irmãos chineses e japoneses questiona o saber dos aprendizes relacionando seu conhecimento a capacidade de uma xícara. Quanto sua xícara está cheia? Quanto sua xícara está meio vazia? O quanto você está disposto a aprender? O que você está disposto a deixar de lado ou até mesmo “deletar” de seu conhecimento em prol de um novo conhecimento? Como fazer para que caiba mais dentro de sua xícara?
“Tudo o que sei é que nada sei”, nos diz o filósofo grego Sócrates. Sim, um caminho a seguir para ser um bom líder é esvaziar-se por dentro e admitir que não sabe de nada. Foi assim que grandes líderes conquistaram espaço no mundo do esporte e corporativo. Foi assim que grandes homens e mulheres anônimos encantaram o mundo com sua simplicidade e liderança.
O verdadeiro líder é aquele que é aclamado pelos colegas. É aquele que não precisa se auto-afirmar dentro de um grupo, mas quando fala ou apresenta seu ponto de vista, faz a equipe parar e pensar, delirar, vibrar! O verdadeiro líder pensa em equipe, no coletivo e como a equipe pode atingir o objetivo traçado. Não é a toa que grandes equipes possuem grandes líderes.
Líderes não se afastam do embate das idéias. Buscam o crescimento e protegem seus comandados. Lutam com seus companheiros e se alegram com as realizações da equipe e, após cada conquista, chamam a equipe novamente à responsabilidade e ao foco do novo objetivo. Exigem mais daqueles que podem dar mais e menos dos que podem menos. Para o bom líder é fundamental conhecer as pessoas para poder motivá-las, pois a falta de empatia não gera a cumplicidade necessária entre líder e equipe
Nenhum comentário:
Postar um comentário