sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Steve Jobs, um visionário Alpha, é eleito o CEO da década
Não é de hoje que os produtos da Apple se tornaram febre entre as pessoas, sejam elas aficionadas por tecnologia ou simplesmente amantes por itens de qualidade. O principal garoto propaganda da empresa, desde o início, foi seu fundador e atual CEO, Steve Jobs. Ao longo de quase 40 anos, ele lutou para consolidar sua empresa no mercado. Nesta quarta-feira, ele foi mais uma vez reconhecido por seu trabalho, ao ser eleito o CEO da década pelo site MarketWatch.
Jobs não é exatamente um executivo comum. Começou a empresa do zero, ainda quando estava na faculdade, e logo colheu os frutos de seu esforço. Mas, ao longo dos anos, seu temperamento errático criou enormes conflitos dentro da empresa. Embora carismático, Jobs era um líder extremamente exigente, cobrando que seus funcionários trabalhassem ao longo da madrugada para desenvolver projetos com mais velocidade. Chegou a criar propositalmente grupos antagonistas entre os colaboradores responsáveis por dois diferentes projetos, aumentando o clima de rivalidade em meio à prosperidade financeira da companhia. Ele acabou sendo vítima de seu próprio comportamento em 1985, quando foi afastado pelo presidente que ele mesmo havia contratado.
O fundador da Apple não sabia, mas estava sendo vítima dos riscos comuns aos visionários alpha. Segundo análise de perfil comportamental desenvolvida pelo Worth Ethic Institute, os riscos dos visionários alpha são a dificuldade de se fazerem entender devido às suas recorrentes ideias. Esse tipo de liderança também é marcado pela falta de senso de realidade – evidenciada por suas incursões noturnas na empresa –, fator decisivo na perda de credibilidade de Jobs frente a seus colaboradores.
Jobs retornou à Apple em 1997 e foi aí que a empresa começou a ser reerguer e chegou ao atual nível de inovação e qualidade. O CEO aprendeu a capitalizar seus pontos fortes, em parte com ajuda de Kate Ludeman, da Worth Ethic, que fez com ele um trabalho de coaching. Suas ideias revolucionárias são hoje sinônimo de modernidade, e vêm ditando o ritmo das mudanças dos rumos da informática.
O processo de coaching atua desta maneira com líderes: otimiza seus pontos fortes e diminui seus riscos. Jobs e o sucesso de sua Apple são um exemplo disso.
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